segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fish

Fish: "Add a touch of nature to your page with these hungry little fish. Watch them as they follow your mouse hoping you will feed them by clicking the surface of the water."

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vi isso num blog, e achei tao legal que resolvi fazer tb :) Adorei! A regra é responder todas as perguntas mas só com imagens que não contenham frases.


Quem sou...


Tres lembranças de infancia





Sonho

O que me faz sorrir



O que me faz chorar






Pecado


Hobby






Um filme


Um livro








terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Eu te recebo de pés descalços: esta é minha humildade e esta nudez de pés é a minha ousadia."

"A experiência é um troféu composto por todas as armas que nos feriram." 

(Desconheço a autoria)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim.'



-Ana Jácomo-
'Alguns sentem vida, sentem beleza,
sentem amor, com doses de conta-gotas.
Eu, não: é uma chuvarada dentro de mim.'




[Ana Jácomo]
'Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, (...)
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho
a ideia da alegria.'


[Ana Jácomo]
Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. O último pra esquecer tolices. O último para ignorar o que, no fim das contas, não tem a menor importância. O último para rir até o coração dançar. O último para chorar toda dor que não transbordou e virou nódoa no tecido da vida. O último para deixar o coração aprontar todas as artes que quiser. O último para ser útil em toda circunstância que me for possível. O último para não deixar o tempo escoar inutilmente entre os dedos das horas.


Ana Jácomo
"Que me desculpem os apáticos,
não tenho medo de sentir.
Eu sinto muito..."


Ana Jácomo
'Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.'



Ana Jácomo
A LISTA


Faça uma lista de grandes amigos 

Quem você mais via há dez anos atrás 
Quantos você ainda vê todo dia 
Quantos você já não encontra mais 

Faça uma lista dos sonhos que tinha 
Quantos você desistiu de sonhar 
Quantos amores jurados pra sempre 
Quantos você conseguiu preservar

Onde você ainda se reconhece 

Na foto passada ou no espelho de agora 
Hoje é do jeito que achou que seria? 
Quantos amigos você jogou fora

Quantos mistérios que você sondava 

Quantos você conseguiu entender? 
Quantos defeitos sanados com o tempo 
Eram o melhor que havia em você

Quantas mentiras você condenava 

Quantas você teve que cometer 
Quantas canções que você não cantava 
Hoje assobia pra sobreviver

Quantos segredos que você guardava 

Hoje são bobos ninguém quer saber 
Quantas pessoas que você amava 
Hoje acredita que amam você.

.

(Oswaldo Montenegro)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito:

Precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama.
Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo.
Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar.

P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar."

Clarice Lispector



"...eu posso, sim, ir ao encontro dos outros e da vida,
com a paz de quem está aprendendo a se respeitar,
sem deixar de levar no coração e no rosto
o meu buquê de sorrisos."

(Ana Jácomo)


'Ela é assim! Pronto.
Mas assim como? Explica!
Ela é assim um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. Ela se incomoda com isso, às vezes, muito.
Ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. Mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. E ainda, graças a Deus, ela é diferente. Algo que pesa e que tem o dom da leveza, algo que chora e que se manifesta em sorrisos, algo de forte, mas que se desmancha quando encontra a água.'



(Clarice Lispector)
Precisa dizer mais alguma coisa? NADA...

"Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentido. Amar era tão infinitamente melhor; curtir quem hoje se ausenta era tão imensamente mais rico. Não queremos escutar essa lição da vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador. Mas às vezes aquietar-se e esperar que o amor do outro nos descubra nesta praia isolada é só o que nos resta. Entramos no casulo fabricado com tanta dificuldade, e ficamos quase sem sonhar. Quem nos vê nos julga alheados, quem já não nos escuta pensa que emudecemos para sempre, e a gente mesmo às vezes desconfia de que nunca mais será capaz de nada claro, alegre, feliz. Mas quem nos amou, se talvez nos amar ainda há de saber que se nossa essência é ambigüidade e mutação, este silencio é tanto uma máscara quanto foram, quem sabe, um dia os seus acenos."


Lya Luft

Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las.


(Nietzsche)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança:
Estar sempre alegre,
nunca ficar inativo,
e chorar com força por tudo aquilo que se quer."

 
(Paulo Leminski)
"As três peneiras"

As palavras deveríam passar por três peneiras antes de serem ditas:
A primeira é a peneira da VERDADE: você tem certeza de que o que dirá é verdadeiro?
Sendo verdadeiro, passamos pela segunda que é a peneira da BONDADE: o que pretende dizer, gostaría que falassem o mesmo de você?
Se for verdade e com boa intenção, temos ainda a terceira peneira que é da NECESSIDADE: você acha mesmo necessário contar o fato? Resolverá alguma coisa? Ajudará alguém? Irá melhorar alguma coisa?
Se passar pelas três peneiras, conte!
Caso contrário, esqueça e enterre tudo, será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!
Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:
Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

É pensar três vezes antes de dizer qualquer coisa...

Sócrates.
''Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva e as mágoas, que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las.''

(Friedrich Nietzsche)
'Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás passar,
para atravessar o rio da vida

-ninguém, exceto tu, só tu.

Existem, por certo, atalhos sem números,
e pontes, e semideuses que se oferecerão
para levar-te além do rio;
mas isso te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho
por onde só tu podes passar.

Onde leva? Não perguntes, segue-o."


(Nietzsche)
"Aquele que luta com monstros deve tomar cuidado para não se tornar um deles. Quando se olha muito tempo para o abismo, o abismo olha pra você."


Nietzsche
"Tudo posso ser, minha alma errante e meu espírito livre me dizem somente uma certeza: Sou humano, demasiadamente humano."


(Nietzsche)
"Para o desejo do meu coração, o mar é uma gota."



[Adélia Prado]
NÃO ME DEIXE VIVER
O QUE POSSO,
QUE ME SEJA PERMITIDO
DESAPRENDER OS LIMITES


Fabrício Carpinejar
'Podemos sair de casa há anos, e o quarto que abandonamos é conservado pelos pais. Não modificam uma vírgula de nossa letra. Não alugam, não fazem reforma, não mudam as estantes, não trocam a pintura, a fechadura e os tapetes. Nós alteramos a infância, não os pais, que em qualquer idade nos enxergarão pequenos. Nos enxergarão como se ainda fosse possível resolver a tristeza e a dor com um colo.

Quando voltamos para residência familiar, separados ou exilados, desempregados ou desencantados, descobrimos o quanto eles nos amam. Amam a criança que fomos. Nenhuma boneca foi jogada fora, enfileiradas pelo tamanho. Nenhum carinho desperdiçado. As canetas coloridas da escola guardam tinta. As agendas estão na gaveta, com as fotos dos amigos e as primeiras confidências. Os pôsteres das bandas de rock, que hoje nem fazem sentido, permanecem atrás da porta branca. As revistas proibidas seguem escondidas em uma madeira solta debaixo da cama. A mesma cômoda onde escrevemos cartas de amor e varamos a noite estudando para provas. O mesmo abajur preto, com problemas de contato. O mesmo enxoval, como se tivéssemos passado um longo final de semana fora (um final de semana que pode ter durado vinte anos), e retornássemos de uma hora para outra. O mesmo travesseiro com cheiro de nosso pijama. Os mesmos cabides e espelho. Até a pantufa nos aguarda, com a plumagem desalinhada de ovelha.

Tudo em ordem e recente, a apagar que lacramos a porta com um adeus, a esquecer que viramos o rosto para sermos felizes com nossas famílias. Os filhos são dramáticos e se despedem com adeus, mas vão voltar e voltam, mesmo que seja para se despedir verdadeiramente.

E não é apenas a aparência do quarto que resiste intacta. É o jeito como os pais nos tratam, sem censura e castigo, sem julgar as escolhas e precipitar arrependimentos. Em silêncio, a mãe fará o bolo de laranja predileto. Ruidoso, o pai perguntará se não queremos caminhar com ele. Ao sair, a mãe dirá para não esquecer o casaco, o pai avisará para nos cuidar e voltar cedo. O tratamento é idêntico, insuportavelmente idêntico à adolescência. A velhice não ameaça o amor.

Apesar de confiarmos que somos outros, os pais continuam nossa vida. Não interessa a cor de cabelo, a tatuagem, o piercing, a cicatriz, a ferida, a alegria ressentida, os fios grisalhos e os divórcios, os pais acreditam que somos os mesmos. Somos as crianças que eles deixaram crescer.''


Carpinejar
"O que foi vivido mudará.
O que não foi vivido perturbará.
Todo adeus será covarde."


Fabrício Carpinejar.
'Sou dessa leva de gente que tem como sina ver demais. Sentir demais. Amar quase do tamanho do amor. Traço de nascença, uma estranha dádiva que, durante temporadas, pra facilitar a própria vida, egoísmo que seja, a gente tenta disfarçar de tudo que é maneira que aprende. Mas não tem jeito, nunca terá, nascer assim é irremediável, o que é preciso é desaprender o medo.'
Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. O último pra esquecer tolices. O último para ignorar o que, no fim das contas, não tem a menor importância. O último para rir até o coração dançar. O último para chorar toda dor que não transbordou e virou nódoa no tecido da vida. O último para deixar o coração aprontar todas as artes que quiser. O último para ser útil em toda circunstância que me for possível. O último para não deixar o tempo escoar inutilmente entre os dedos das horas.


Ana Jácomo
"Pois eu quero mais dessa maluquice que me ajuda a reinventar maneiras de estar aqui. Porque para se estar aqui com um pouco que seja de conforto na alma há que se ter riso. Há que se ter fé. Há que se ter a poesia dos afetos. Há que se ter um olhar viçoso. E muita criatividade."


 Ana Jácomo
'São saudades de um mundo contente feito céu estrelado. Feito flor abraçada por borboleta. Feito café da tarde com bolinho de chuva. Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné. Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se orgulha por ser capaz de viver com mais leveza.'


[Ana Jácomo]
"Que me desculpem os apáticos,
não tenho medo de sentir.
Eu sinto muito..."


Ana Jácomo
'Somos assim. Sonhamos o vôo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o vôo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Os homens querem voar, mas temem o vazio. Não podem viver sem certezas. Por isso trocam o vôo por gaiolas.
As gaiolas são o lugar onde as certezas moram. É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que se as portas das gaiolas estivessem abertas eles voariam.A verdade é o oposto.
Os homens preferem as gaiolas ao vôo. São eles mesmos que constroem as gaiolas onde passarão as suas vidas.”


Rubem alves
'Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.'



Ana Jácomo




'A
“O que eu não aceito é ter nascido num mundo tão grande e conhecer só uma pequena parte. Vou voar. Quem conseguir compreender, que me acompanhe.”


 Verônica H.